“Estão batendo em mim de graça”, se defende empresário Roberto Santiago

O empresário Roberto Santiago quebrou o silêncio e se defendeu nesta sexta-feira (1), das acusações do deputado estadual Anísio Maia (PT) de que teria falsificado documentos para esconder irregularidades nas obras de dragagem do Rio Jaguaribe, onde ao lado funciona um empreendimento comercial de sua propriedade.

“Estão batendo em mim de graça. Primeiro quiseram bater em mim e depois fizeram política com se existisse problema entre o prefeito atual e o anterior”, desabafou Santiago em entrevista a repórter da Rádio 98 FM, Mislene Santos.

Roberto Santiago argumentou que não teria nenhum motivo para falsificar um documento para realizar a obra, porque, de sua parte, não existe nenhum interesse particular, a não ser dragar o rio para ajudar a comunidade evitando inundações do local – situação que estaria sendo, inclusive, honeroso para ele.

“Não existe isso. Eu acho que está partindo para outro raio. Não dá pra mim não. O que eu posso dizer é o seguinte: estamos gastando um dinheiro em benefício da comunidade. Não existe nada irregular. Não existe nenhum outro interesse como o anunciado. Eu não tenho interesse não. Não estou ganhando nada com isso. Invadir, aterrar o rio? Eu vou aterrar o rio pra que?”, questionou o empreendedor.

Ainda de acordo com Santiago, o que aconteceu por parte e Anísio Maia foi um “grande equívoco” e “falta de informação”.

“A gente tem uma parceria (com a PMJP) que já foi feita em outros anos para dragar o Rio Jaguaribe. Nrssa época, quando chove, é muita água e inunda as casas dos moradores da favela. A prefeitura me chamou novamente para fazer a dragagem do rio. No fim do ano mudou o governo e a administração nova não estava sabendo dessa parceira”, declarou Roberto Santiago que acrescentando:

“Anísio Maia esteve na Secretaria do Meio Ambiente e achou que estávamos fazendo uma invasão. Na realidade, não existe nada disso. O que existe é uma dragagem e não um aterro. Está licenciado pela Sudema e tem acompanhamento da própria Semam. Não tem nada ilícito”, finalizou o empresário.

Roberto Targino – MaisPB

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